Estado anuncia desenvolvimento do Observatório do Trabalho do Rio Grande do Sul
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Com o objetivo de dar suporte à administração pública e aos atores do setor privado diretamente envolvidos na formulação, execução e monitoramento de ações e políticas de emprego, trabalho e renda, o Observatório do Trabalho será desenvolvido no Rio Grande do Sul. Para isso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), anunciou, nesta terça-feira (29/8), a celebração do termo de colaboração com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O ato foi realizado na sede da pasta, no 14º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff).
O Observatório do Trabalho será um instrumento de produção e disseminação de informações técnicas e de análises sobre o mercado de trabalho e a situação do emprego. “Mais de um milhão de gaúchos e gaúchas estão desocupados ou subutilizados no Rio Grande do Sul. Nossas ações buscam mudar esse cenário”, destacou o titular da STDP, Gilmar Sossella. “O Observatório é fundamental para que a gente faça a política pública dirigida para quem efetivamente precisa”, completou.
O projeto será viabilizado com recursos provenientes de emendas de indicação dos deputados estaduais Pepe Vargas e Sofia Cavedon, e do ex-deputado estadual e atual presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, totalizando R$150 mil.
Para a coordenadora sindical do Dieese, Silvana Piroli, a criação do Observatório do Trabalho é um marco importante para o Estado. “As análises podem auxiliar tanto o poder público quanto a sociedade civil, os empresários e os dirigentes sindicais. Espero que os dados sejam apropriados e utilizados para melhorar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, salientou. Opinião compartilhada pela deputada estadual Sofia Cavedon. “É um instrumento que com certeza nos ajuda. Nós precisamos de análises e estudos para enxergar onde o trabalho não está com os direitos sociais garantidos”, disse.
Edegar Pretto ressaltou que as ações direcionadas ao trabalho e ao emprego devem ser desenvolvidas de forma igualitária. “Nós sentimos a necessidade de fazer um estudo mais específico para que ninguém fique para trás, para que a política pública se torne mais efetiva para amparar os cidadãos, garantindo os seus direitos”, explicou.
Também estiveram presentes o supervisor do escritório regional do Dieese, Ricardo Franzoi, o secretário adjunto Tiago Cadó e o diretor-geral Ricardo Barbosa, da STDP.
Texto: Mariana Souza/Ascom STDP