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Governo e PUCRS assinam contrato para consultorias do programa MEI RS Calamidades

O participação no processo de consultoria é pré-requisito para que os microempreendedores recebam a segunda parcela de R$ 1.500

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Imagem tem treze pessoas em pé, posando para a foto, no ato de assinatura de contrato
Até 22,2 mil microempreendedores poderão se capacitar, caso tenham cumprido os requisitos da primeira etapa do programa - Foto: Keila Marques/Ascom STDP

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), assinou, nesta quinta-feira (15/8), contrato com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) para a disponibilização das consultorias do programa MEI RS Calamidades. O objetivo é apoiar a reestruturação dos negócios de microempreendedores individuais (MEIs) atingidos pelas enchentes. As inscrições já estão abertas.

Até 22,2 mil MEIs poderão se capacitar, caso tenham cumprido os requisitos da primeira etapa do programa. As consultorias serão remotas, terão a duração de nove horas por empreendedor e abordarão temáticas como plano de negócios, marketing, vendas, gestão de custos e formação de preços. A participação é obrigatória para ter direito à segunda parcela de R$ 1.500 oferecida pelo programa.

O programa MEI RS Calamidades faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.

De acordo com o titular da STDP, Gilmar Sossella, as consultorias visam aprimorar a atuação do empreendedor no mercado e incentivar a retomada dos negócios. “Cerca de 18% das MEIs encerram as operações ainda nos primeiros anos de atividade, especialmente por falta de gestão. A mentoria oferece condições para que os microempreendedores não só se solidifiquem, como também cresçam”, ressalta.

Desde o início das enchentes, a PUCRS tem realizado ações que buscam apoiar a reconstrução do Estado. A instituição abriu suas portas como abrigo temporário para pessoas desalojadas, como sede temporária para instituições e negócios que estavam baseados em áreas alagadas, além de reforçar o oferecimento de serviços gratuitos que normalmente presta, como assistência jurídica, atendimento psicossocial e de odontologia.  

“Diante das enchentes, atuamos na linha de frente com acolhimento, logística, assistência em saúde, voluntariado e desenvolvimento de tecnologias. Todas foram ações derivadas do que realizamos a partir de ensino, extensão e pesquisa aplicada. Após essa fase emergencial, seguimos trabalhando em diferentes áreas e mantendo vivo o espírito de solidariedade, colaboração e criatividade que emergem, na crise, de nossa missão educacional e social. Queremos que cada um desses microempreendedores retomem o seu negócio e possa prosperar”, destaca o reitor da PUCRS, Evilázio Teixeira. 

Texto: Ascom STDP
Edição: Secom

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