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Trabalhadores reivindicam reajuste do piso regional

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Reinvindicações foram recebidas pelo secretário Gilmar Sossella
Reinvindicações foram recebidas pelo secretário Gilmar Sossella - Foto: Mariana Souza/Ascom STDP

O reajuste do salário-mínimo regional foi pauta de reunião entre o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, e representantes das Centrais Sindicais, nesta quinta-feira (27/4).  

A necessidade da conversa foi destacada pelo presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), Guiomar Vidor, na abertura do encontro. Segundo o Dieese, o piso regional atinge mais de 1,5 milhão de trabalhadores que dependem diretamente desse reajuste. E, na verdade, o debate está atrasado, já que a data-base do encaminhamento desse projeto deveria ter sido no mês de fevereiro”, explicou. 

Além do aumento de 15,42% para o ano vigente, as entidades reivindicam a inclusão de novas categorias, ainda não contempladas, com a criação de novas faixas, o estabelecimento de um critério de reajuste geral que leva em conta o crescimento da economia nacional, estadual e a inflação. E ainda a incorporação do piso na Constituição do Estado e a garantia, por lei, de que ele seja o vencimento mínimo dos servidores públicos do Rio Grande do Sul. 

Para o secretário adjunto de Planejamento, Governança e Gestão, Bruno Silveira, a causa é legítima e o diálogo é indispensável. “Nós temos o Departamento de Economia Estatística que realiza pesquisas e análises socioeconômicas para oferecer base técnica para as tomadas de decisões, sempre ouvindo as partes envolvidas”, disse. 

De acordo com Sossella, a pauta será encaminhada para a Casa Civil. “Esse deve ser o início de um diálogo permanente entre o governo e a classe dos trabalhadores. Coloco a Secretaria à disposição”, afirmou. 

As proposições serão encaminhadas para a Casa Civil
As proposições serão encaminhadas para a Casa Civil - Foto: Mariana Souza/Ascom STDP
Também participaram da reunião a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central Sindical e Popular Conlutas (CSP), a Intersindical, a União Geral de Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central Sindical de Servidores Públicos (Pública) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). 

Texto: Mariana Souza/Ascom STDP

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